A noite finda no meu quintal:
amanhece e o sol
na minha janela
brilha, como que só pra mim.
E eu, na minha cama, temo
que esse não seja o único fulgor
a cegar-me os olhos.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Vadio
Que grande alma sente no peito
o ardor
de algo que não é
amor?
amor, Amor,
meu amor eu dou
pra Quem quiser...
Quem vai querer?
Às Mulheres:
o meu melhor.
Aos homens:
um ré menor
e um aperto
de mão.
o ardor
de algo que não é
amor?
amor, Amor,
meu amor eu dou
pra Quem quiser...
Quem vai querer?
Às Mulheres:
o meu melhor.
Aos homens:
um ré menor
e um aperto
de mão.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Fé
Rasgos de voz alucinada
cortam o oco silêncio
em que se sustenta
a madrugada.
Gritos de dor ou de prazer
me excitam.
Sou hedonista,
e a paixão é o meu crime.
Deus morreu.
Só o pecado purifica minha alma.
cortam o oco silêncio
em que se sustenta
a madrugada.
Gritos de dor ou de prazer
me excitam.
Sou hedonista,
e a paixão é o meu crime.
Deus morreu.
Só o pecado purifica minha alma.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Rapariga
Dançando contra o mundo
com a lua a lhe guiar,
rodopia rapariga,
rodopia o meu amor!
À tristeza dos sambas
e ao calor das fogueiras de dois corpos
delira. Deliramos...
Choros e pandeiros quebram o silêncio da madrugada.
Nós quebramos primeiro...
Um quarto de conhaque pra você,
mm de cachaça pra mim
e queimamos juntos. O prazer é nossa religião.
Queimamos e gritamos pelo findar
que já se aproxima em ciúme e em horror.
Ciúme dos que queimarão como nós um dia já queimamos;
horror do que irá sobrar:
dois copos vazios sobre a mesa
e uma cama bagunçada e abarrotada de lembranças.
com a lua a lhe guiar,
rodopia rapariga,
rodopia o meu amor!
À tristeza dos sambas
e ao calor das fogueiras de dois corpos
delira. Deliramos...
Choros e pandeiros quebram o silêncio da madrugada.
Nós quebramos primeiro...
Um quarto de conhaque pra você,
mm de cachaça pra mim
e queimamos juntos. O prazer é nossa religião.
Queimamos e gritamos pelo findar
que já se aproxima em ciúme e em horror.
Ciúme dos que queimarão como nós um dia já queimamos;
horror do que irá sobrar:
dois copos vazios sobre a mesa
e uma cama bagunçada e abarrotada de lembranças.
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