segunda-feira, 20 de abril de 2009

Rasgos de voz alucinada
cortam o oco silêncio
em que se sustenta
a madrugada.

Gritos de dor ou de prazer
me excitam.
Sou hedonista,
e a paixão é o meu crime.

Deus morreu.
Só o pecado purifica minha alma.

3 comentários:

  1. Eu simplesmente adorei!

    Um 'quê' de Nietzsche.

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  2. Oi!
    Nossa, suas poesias são maravilhosas!
    A 'Rapariga' me encantou como..como...como eu nem sei descrever.

    Tudo perfeito!

    Volte sempre ao 'Trinta'!
    Beijos da Lu Paes!
    Sua visita será muito bem-vinda! (eu não sigo as regras do novo acordo. Benvinda é estranho demais...e errado.)

    Beijos da Lu Paes!

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  3. Poema tão pequeno, e ao mesmo tempo tão forte.
    Se pode ser definido, pra mim pelo menos, é: Intensidade.
    Muito bom!
    Obrigada pela visita e, a música que toca no início é a Lovesong do The Cure :)
    Beijos, Elis

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    http://entreossilencios.blogspot.com/

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