Flores róseas de dias quentes
nuvens parcas de sonhos carentes
compõem o brilho que mascara
a vida inteira que escancara
os sóis cansados das campinas
ao fim das tardes de aspirinas
as luas tortas da rua morta
por pancadas de porta em porta.
As flores descem pelo gargalo
e as nuvens apagam-se no badalo
do amor que finda indiferente
aos martírios que massacram
os homens que a si próprios matam
ao amar um coração dormente.
domingo, 24 de maio de 2009
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isso é so marijuana*
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