acendi um ramo
e pus-me a observá-lo.
pacientemente,
detive-me ante
a fumaça que
se dispersava.
não custou a que
o ramo estivesse
inteiro no chão, desfeito
em cinzas.
-
esse é o destino
de tudo o que habita
este mundo.
cedo ou tarde, pelas
mãos do Tempo,
somos consumidos
por esse indelével inverno
de fogo cristalino – roseiras,
edifícios, homens - tudo,
o existir de tudo é
- no pó futuro –
não existir.
sábado, 2 de janeiro de 2010
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pra que comentar?
ResponderExcluirtudo é real.
Gostei desse poema.
ResponderExcluirdpois volto aqui e olho teu blog com + calma.
bj